Cidade limpa mas com publicidade em pontos de ônibus


Volta da propaganda em SP fica para 2011. Câmara votará projeto que prevê publicidade em pontos de ônibus no 2º semestre. Mas ficará faltando a licitação.

O líder do governo, José Police Neto (PSDB), ainda acredita que será possível votar o projeto de lei no segundo semestre. "Existe uma dúvida jurídica dos vereadores se as licitações dos relógios e dos abrigos deve ocorrer de forma separada."

A votação do projeto de lei que autoriza a volta da publicidade nos relógios de rua e nos abrigos de ônibus de São Paulo foi adiada ontem para o segundo semestre. Como a licitação para contratar a futura concessionária do serviço tem previsão de durar seis meses, a propaganda no mobiliário urbano, que poderia render R$ 2,4 bilhões em investimentos das empresas no município, só vai ocorrer em 2011, no penúltimo ano do atual governo.

A Prefeitura queria que a Câmara Municipal votasse este ano pelo menos a licitação dos relógios, já que hoje parte dos 320 equipamentos da cidade não está funcionando. Se os vereadores aprovassem o texto, o governo concederia à iniciativa privada a permissão de instalação e de administração de até 1 mil relógios. Os aparelhos seriam equipados com câmeras conectadas à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para facilitar informações sobre o trânsito.

Boicote. Mas o prefeito Gilberto Kassab (DEM) viu um dos principais projetos de sua gestão sofrer oposição até entre os parlamentares do seu partido, que também ajudaram a boicotar a votação em primeira discussão do projeto de revisão do Plano Diretor. Alguns vereadores do Centrão que aderiram nas últimas semanas à campanha dos candidatos petistas Aloizio Mercadante e Marta Suplicy ao governo do Estado e ao Senado, respectivamente, seguiram orientação do PT para barrar os dois projetos kassabistas.

"Queremos saber o motivo de o prazo de concessão do mobiliário ser de 30 anos, e não de 28 ou 29", afirmou Milton Leite (DEM), que vai apoiar Mercadante. Para Carlos Apolinário (DEM), a proposta em análise facilita a participação do atual fornecedor dos pontos da cidade. "Como está explícito que o modelo de relógio tem de ser o atual, isso pode gerar algum favorecimento", disse.

[Fonte]


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