Entre as novas diretrizes do projeto substitutivo ao Plano Diretor elaborado pelos vereadores da Comissão de Política Urbana, o artigo 119 defende a urbanização das ocupações irregulares em áreas de preservação da Serra da Cantareira, na zona norte de São Paulo.
Segundo o líder de governo, José Police Neto (PSDB), a norma defende que hoje é melhor urbanizar os bairros construídos na serra a tentar removê-los. "A diretriz veta e cria mecanismos para evitar novas ocupações irregulares. Mas as que já estão edificadas em áreas de mananciais precisam ter seus impactos mitigados com um processo de urbanização", argumenta o tucano.
Na macro área de proteção ambiental, as diretrizes dos vereadores impedem a liberação de empreendimentos em áreas de preservação de bairros ao lado da Cantareira, como Mandaqui, Tremembé e Brasilândia.
Para o vereador Domingos Dissei (DEM), presidente da Comissão de Política Urbana, um dos objetivos essenciais do plano é induzir a ampliação das áreas verdes da cidade. "Por falta de regras anteriores, a Mooca se transformou num dos bairros mais sem árvores da cidade. Isso não pode repetir-se", afirmou.
Áreas residenciais ao lado do Parque do Carmo, na zona leste, também foram protegidas nas diretrizes. O vereador Cláudio Fonseca (PPS), também integrante da comissão, considerou positivas as mudanças elaboradas pelos parlamentares no texto original do governo. "As regras impedem que o mercado imobiliário faça o que quiser e dite o crescimento da cidade. Isso foi um avanço", afirmou o parlamentar. / D.Z.
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