O prefeito Kassab hoje ganha R$ 12.384,06 e tem afirmado que abriria mão de um reajuste. Se aplicado na íntegra, o aumento elevaria seu salário ao dobro. Um ministro do Supremo Tribunal Federal recebe R$ 24,5 mil, de acordo com a assessoria do órgão. Se aprovada a emenda, o teto do funcionalismo no Executivo de São Paulo passaria a 90,25% do valor, ou cerca de R$ 22 mil, o que seria o salário de um secretário, que hoje ganha pouco mais de R$ 5 mil.
O líder da bancada de Kassab, vereador José Police Neto (PSDB), afirma que a votação do aumento para o Executivo é uma "obrigação" da casa, e que espera votar o projeto nos próximos 15 dias "independente do desgaste". "Trata-se de uma obrigação constitucional, então não cabe a discussão (do desgaste)", disse Neto.
A Câmara Municipal de São Paulo adiou nesta quarta-feira a votação do projeto de lei que reajusta os salários do prefeito Gilberto Kassab, da vice-prefeita Alda Marco Antonio e de todo o secretariado. A lei foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça, mas sua votação foi postergada no plenário da Casa.
O líder da oposição, vereador João Antonio (PT), afirmou que o adiamento deve-se ao temor dos vereadores que apoiam Kassab, que ontem aprovaram o reajuste do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). "A bancada governista está desesperada, tentando encontrar formas de evitar todo este desgaste", disse.
O líder da bancada de Kassab, vereador José Police Neto (PSDB), afirma que a votação do aumento para o Executivo é uma "obrigação" da casa, e que espera votar o projeto nos próximos 15 dias "independente do desgaste". "Trata-se de uma obrigação constitucional, então não cabe a discussão (do desgaste)", disse Neto.
O PT afirma que votar a simples correção inflacionária dos salários já seria o suficiente para cumprir com a prerrogativa do legislativo. "Nâo é preciso um aumento escorchante de 300%", disse.
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