Um terço dos usuários agora usa carro.
Tema volta a ser discutido hoje na Capital.
Uma sondagem feita pela Folha de S.Paulo com 200 usuários de ônibus revela que um terço deles passou a usar o carro desde que a lei de restrição a fretados entrou em vigor, há uma semana.
De acordo com o levantamento, além dos que já aderiram ao uso do carro, quase a metade não usou o fretado em algum dia da semana. Os que seguem com os ônibus reclamam da demora adicional de até 40 minutos na viagem, do congestionamento e das longas caminhadas.
Segundo a sondagem, os usuários de fretados - cerca de 40 mil - tendem a migrar para o carro, ameaçando a previsão da prefeitura de melhorar a fluidez no trânsito em 11% com a restrição.
A semana começa com mais uma batalha pela suspensão da restrição imposta pela Prefeitura de São Paulo à circulação de fretados na Capital.
O secretário de Transportes da Cidade, Alexandre de Moraes, reúne-se hoje, às 10 horas, com uma comissão de representantes das associações de fretamento para discutir as reivindicações do grupo.
O encontro ocorre após a guerra de liminares travada entre as duas partes.
Na última sexta-feira à noite, a juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti, da 9ª vara da Fazenda Pública, concedeu liminar (decisão provisória) suspendendo a restrição imposta pela Prefeitura aos fretados desde o último dia 27 de julho.
Ainda na sexta-feira, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), desembargador Roberto Antônio Vallim Bellochi, cassou a liminar, o que frustrou a expectativa dos usuários de fretados.
O deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), que vem intermediando o diálogo entre Prefeitura e empresas, acredita que, desta vez, a conversa entre as duas partes irá se concretizar, já que o encontro anterior, marcado para o dia 30, foi cancelado pelo secretário.
"Vamos discutir uma pauta de reivindicações pontuais das associações e empresas de ônibus. Entre as medidas que serão solicitadas, está a liberação dos fretados para circulação nas avenidas Faria Lima e Juscelino Kubitschek, onde não há estação de metrô nas proximidades", disse o deputado Paulo Alexandre Barbosa, por meio de nota.
Fonte: Destak / A Tribuna On-line
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