José Police Neto é o principal articulador da aliança entre PSD e PT em Ribeirão Pires



O PSD de Ribeirão Pires escolheu o PT como seu aliado nas eleições municipais deste ano. O apoio foi acertado na quarta-feira à noite, em reunião com José Police Neto (PSD), articulador da legenda na Região Metropolitana e presidente da Câmara de São Paulo.

A sigla estava dividida entre apoiar a ex-prefeita Maria Inês Soares (PT) e o vereador Saulo Benevides (PMDB). O prazo estipulado pelo diretório municipal para descer do muro era dia 15.



Na semana passada, o cacique pessedista esteve com o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), que trabalha para unir os petistas e os pessedistas no Grande ABC. Também houve conversas com Maria Inês.

A reunião de quarta-feira entre a bancada de vereadores do PSD e Police foi prática. O comandante do Legislativo paulistano explicou os motivos para compor com os petistas e ressaltou a liderança de Marinho, potencial pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes em 2014.

O projeto que o PT tem para retomar o poder em Ribeirão Pires, cidade na qual governou por oito anos (1997-2000 e 2001-2004) também foi destacado por Police durante o encontro. Na avaliação do articulador, o PSD fica mais fortalecido ao lado dos petistas.

Maria Inês afirma que não foi comunicada da aliança. "Não estou sabendo. Eles estão conversando comigo, mas não sei com quem mais", disse. Porém, fontes ouvidas pelo Diário garantem que a petista sabe do seu mais novo aliado.

O principal prejudicado é Saulo, tendo em vista que o PSD era o partido mais forte que estava em seu arco de alianças. Enquanto PT e PSD fecham aliança, o peemedebista está na Bahia visitando uma fábrica de chocolates e não foi localizado pela equipe do Diário.

O presidente do diretório municipal, Koiti Takaki, não teria gostado da deliberação partidária. No encontro, ele foi taxativo e teria dito que não poderia trair o Saulo. Em contrapartida, Police Neto teria deixado claro que não há mais o que fazer nesse caso.

Koiti é coordenador da pré-campanha do peemedebista e saiu do PV juntamente com o pré-candidato para articular o projeto para conquistar a Prefeitura. Inicialmente, ele iria para o PHS, mas acabou optando pelo PSD pela facilidade jurídica, já que que ele não corria risco de perder a cadeira. Nos bastidores, especula-se que o vereador deixará os quadros pessedistas em fidelidade ao PMDB.

A principal discussão agora é em torno da vaga de vice, pois já estaria assegurada ao partido. Gerson Constantino, presidente da Câmara, foi o escolhido por Maria Inês. O líder da Casa já ocupou a liderança da ex-prefeita no Legislativo. Koiti também foi oferecido pelo PSD, mas o nome sofreu rejeição pela cúpula petista.

O presidente do PSD e Gerson foram procurados, porém não retornaram às ligações da equipe do Diário. [Fonte]


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