Prefeito acredita que a adoção do imposto progressivo ajudaria a reforçar o projeto de reocupação do centro da capital paulista
O prefeito Gilberto Kassab (DEM) defendeu a implantação do IPTU progressivo, que dobra todo ano o valor do imposto, para prédios vazios, ao lançar um programa de moradia popular no centro da cidade.
O projeto do IPTU progressivo, de autoria do líder do governo na Câmara, José Police Neto (PSDB).
O objetivo é estimular a ocupação da região, que tem cerca de 150 edifícios vagos, segundo um estudo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP.
A prefeitura vai desapropriar 53 desses prédios e dividir os andares em apartamentos de 30 m² a 60 m² de área, que custarão de R$ 2 mil a R$ 2.500 o m². A administração estima que irá gastar R$ 400 milhões com a reforma e desapropriação. As dívidas dos prédios somam quase R$ 8 milhões O presidente da Companhia Metropolitana de Habitação, Ricardo Dias Leite, disse à Folha de S.Paulo que os imóveis foram escolhidos porque são de fácil adaptação e estavam vazios.
Para ele, os prédios foram abandonados devido ao baixo valor do IPTU, porque não há outro motivo que explique tantos imóveis desocupados na região central.
O projeto do IPTU progressivo, de autoria do líder do governo na Câmara, José Police Neto (PSDB), foi aprovado em primeiro turno pelos vereadores. O texto prevê dobrar todo ano o IPTU de imóveis no centro que tiverem mais de 250 m² e somente 20% da área ocupada.
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