José Police Neto vai para a câmara escoltado pela PM




Com escolta da PM, pedalada de vereador em São Paulo é mais segura, imagine se todo cidadão paulistano tivesse um PM para escolta-lo , imagina poder andar de bicicleta por São Paulo com alguem praticamente parando o trânsito ao seu redor... O paraíso existe!







ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO
PARA A FOLHA



Pedalar pelas ruas de São Paulo é para o vereador José Police Neto, 39, mais seguro do que para o ciclista comum.

O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, adepto há um ano e meio da bicicleta, tem por direito uma equipe de PMs em sua cola. Os policiais que fazem sua segurança o escoltam pelas vias sempre que ele bota as duas rodas para fora de casa.

Há poucos dias, quando um motorista mostrou ao vereador que todos correm riscos por igual no trânsito da capital, ao fechar sua passagem na rua Pedroso, no centro, um dos PMs que pedalavam com o político do PSD obrigou o motorista a descer do carro e a ouvir um sermão.

Ontem, a reportagem seguiu --até onde aguentou--, de bicicleta, o parlamentar, no trajeto de sua casa, em Moema, na zona sul, ao centro.
Danilo Verpa/Folhapress
Presidente da Câmara de vereadores de São Paulo, José Police Neto, é escoltado ao ir ao trabalho de bicicleta
Presidente da Câmara de vereadores de São Paulo, José Police Neto, é escoltado ao ir ao trabalho de bicicleta

Na meia hora em que durou o percurso, os policias gesticularam o tempo todo com os motoristas, indicando o caminho que seguiriam.

Police Neto diz já ter tentado despistar os PMs e sair sozinho, sem sucesso. Para ele, porém, é mais seguro pedalar na cidade em grupo.

O político conta que já caiu dos 96 kg para os atuais 72 kg.

Sua mulher, antes preocupada com as pedaladas, acostumou-se. O que ainda não acontece com quem o recepciona. Já foi barrado num edifício porque o segurança não acreditou que o vereador pudesse ir vestido de ciclista.

Embora não tome banho ao chegar à Câmara, onde os dois carros a que tem direito ficam parados, quer criar um vestiário na praça ao lado.

"Antes, o cara moderno era o que conquistava o carro. Hoje, é o que se livra dele", afirma o político, dono de um Santana da década de 1990, de olho na imagem que passará nas próximas eleições.


Foto: Danilo Verpa/Folhapress
[Fonte]


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